quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

NESTE 02-02-2012, UM MOMENTO DE REFLEXÃO E VALORIZAÇÃO AO SER HUMANO QUE SABE SE MANTER FIEL AOS SEUS PRINCÍPIOS MORAIS, ÉTICOS E RELIGIOSOS.

RUYMA MANSUR PEREIRA, MESMO NO CÉU, RECEBE A SAUDADE, A FIDELIDADE, O CARINHO E TODO O GRANDE AMOR DOS FAMILIARES E AMIGOS, DO SEU PAI E DOS SEUS FILHOS, E, DA SUA TIA-MÃE:
DENISE PEREIRA GASPAR.
UMA MULHER ADMIRÁVEL
DENISE PEREIRA GASPAR
Quando ela nasceu, num onze de janeiro, seus pais sentiram a generosidade de Deus aos dar-lhes essa grande luz em suas vidas.
Lembro-me dos meus queridos e saudosos tios: Ruy Antunes Pereira (irmão do meu pai) e Odete Ribeiro Pereira (uma pessoa linda, cheia de afeição, sempre bem cuidada e atenta aos compromissos).
Não conheci minha Uruquinha (Denise) quando criança, talvez por ela haver nascido cinco anos antes de mim. Mas pude, com muita alegria, constatar um parente com as boas qualidade que se tornam essenciais à vida. Ela sempre estudou fora e suas vindas à Natal, de férias, eram breves, ainda assim, não faltando tempo para que ela alimentasse o convívio e a amizade com pessoas dos tempos da adolescência, até hoje.
E sei, da grande felicidade dos meus tios Ruy e Odete, quando a fiha colou grau em Direito: "Aquele foi um dia venturoso. Um dia em que me senti o maior de todos os homens desta terra, afinal, Uruca recebeu o Diploma e eu que me sinto diplomado" (Ruy Antunes Pereira, numa carta escrita no Mucuripe - Seu Mundo Encantado.
Uruca (Denise) que é muito parecida (no caráter), com minha irmã Gipse (in memorian), bem sabe como manter acesa a chama da amizade, a valorização do ser humano, a atenção e cuidados aos enfermos, a solidariedade e a caridade, o pronto-atendimento aos que dela carecem e o respeito aos que se encontram em outras dimensões. Nesses ítens, elas nem pareciam primas, mas irmãs gêmeas e agradeço ao bom Deus pelo amor que lhes devotei e perdura, até hoje.
No dia 09-01-2012 houve a celebração da Missa de sétimo dia por sua sobrinha-filha Ruyma Mansur Pereira, filha do seu irmão Ruisinho (Ruy Pereira Júnior) com a primeira esposa - Maria Mansur.
Uma celebração lindíssima aberta com a leitura, pelo pároco da Igreja de N.Sra. de Lourdes, da leitura do nome das pessoas da família e amigos que já se encantaram e a louvação em ação de graças aos doentes. Nesse momento eu já não sabia se ali estavam o coração e a alma de Gipse ou de Uruca - ambas, na grande fidelidade aos entes queridos, fazendo a homenagem póstuma.
Faço questão de transcrever a relação de quem não se esquece dos que partiram e dos que necessitam, através do poder de Deus, da necessária cura, através de preces aos seus males físicos.
Aqui, o eco de uma voz imorredoura que o tempo só faz apurar o brilho e a grandeza do amor aos semelhante.

O Pároca assim enalteceu os familiares e amigos falecidos:

Rita de Cássia Mansur/ Gabriel Mansur/ Salomé Mansur/ Ruy Antunes Pereira e Odete Ribeiro Pereira (seus pais)/ Henrique Marques Gaspar e Maria Aparecida Gomes Neto Gaspar (pais de Arnaldo)/ Olympio Varella Pereira e Maria Madalena Antunes Pereira (avós paternos)/ Miguel Dantas Ribeiro e Júlia Dantas Ribeiro (avós maternos)/ Luis Lopes Varella e Maria Antonieta Pereira Varella / Abel Antunes Pereira e Áurea Pacheco Pereira / Vicente Inácio Pereira e Maria da Conceição de Oliveira Pereira / Joana D´Arc Pereira do Couto, Deusdeth Couto E Ferdinando Pereira do Couto/ Antonio Basílio Dantas Ribeiro/Ivone Dantas Ribeiro/ Jandira da Fonseca Ribeiro/ Jair Dantas Ribeiro/ Zulmira Ribeiro/ Inácio Dantas Ribeiro/ Assunção Dantas Ribeiro/ Roberto Pereira Varella/ Zoraide Ribeiro Ramos/ Marilda Varella Raulin/ Gipse Pereira Montenegro/ Glauco, Sthenio e Fernando de Oliveira Pereira/ Jair da Fonseca Ribeiro/ Fernando Ezequiel Fonseca/ José Arnaud Gomes Neto/ Divinha Gomes Neto/ Joaquim Arnaud Gomes Neto/ José Wilson Gomes Neto/ Banca e Carlinhos Mesquita Cerino/ Zebina e Sr. Madruga/ Antenor Madruga/ Maria e Joaquim Luz Cunha/ Maria José Santos Gurgel/ Aluízio Alves e Ivone Lira Alves/ Maria da Glória e Jonas Nascimento/ Dary Dantas e Ieda/José Gobatt Alves e Zezita/ Maria Stela Alves/ Raimundo Correia Barbosa (Barbosinha)/ Marli Carone entre outros e o pedido pela saúde dos amigos: Agnelo Alves, Garibaldi Alves, Iberê Ferreira de Souza e Maria de Lourdes Alves.

Desde a Missa de Sétimo dia por minha prima Ruyma (com quem não cheguei a conviver, mas sabia do grande amor entre tia e sobrinha), senti-me muito sensível à leitura dos nomes dos entes queridos chamados às regiões do Empíreo. Afinal, Uruca não se esquece de nada, está sempre atenta a tudo e a todos, impondo, em seu próprio coração, uma forma de amar e respeitar cada um.
Lembro-me, com grata felicidade, quando da segunda edição do livro de nossa avó Madalena Antunes - "Oiteiro: Memórias de Uma Sinhá-Moça" e sua felicidade foi tamanha, que no Natal do mesmo ano, ela comprou da A.S. Livros 500 exemplares e festejou uma Noite de Natal no Ocean Palace, doando um exemplar com dedicatória, aos convidados todos. Essa é a manifestação do seu espírito luminoso, da sua amizade e gratidão aos maiores, aos que vieram antes dela, aos que aqui estão, aos que ela trata como parentes e amigos do seu bem querer.
Ontem, na Missa de 30° Dia por Ruyma, Uruca (Denise), não fez diferente, creio que até aumentou a sua relação para a evocação e invocação da alma daqueles a quem ela respeitará sempre e pela saúde dos amigos que encontram-se sob cuidados médicos.
Ela é assim: sincera e justa, amiga leal, formadora de boa opinião, caridosa, generosa e, acima de tudo, uma mulher cheia das melhores virtudes e que eu tenho a felicidade de amar bem mais como amiga do que como prima.
Nesta pequena homenagem, após um dia de tumultuados momentos, onde, após a missa por Ruyma e antes de me fazer presente ao velório do Padre Normando Pignataro Delgado, participei do Sarau Musical e Literário do CRO (Conselho Regional de Odontologia), sob a batuta do Dr. Rubens Azevedo, fazendo uma horinha no Douce France, enquanto meu filho Abel vinha me buscar.

A vida é surpreendente, as pessoas boas nos surpreendem a cada gesto, cada olhar, cada palavra de amor.
E eu e Uruca nos amamos muito, desde sempre, e teremos sempre um olhar mais demorado aos que compõem nossas famílias e a quem rendemos homenagem e bendizemos pelo legado que deixaram.

DEUS SEJA LOUVADO!!!

Lúcia Helena Pereira

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